A Vigilância Epidemiológica de Ubatuba (Viep) acende o sinal de alerta ao registrar casos da Síndrome Mão-Pé-Boca no município — um vírus sorrateiro que exige atenção imediata.

A transmissão é silenciosa e implacável: o vírus se espalha por fezes, secreções, objetos ou alimentos contaminados, podendo persistir por até quatro semanas após a recuperação. Além disso, adultos assintomáticos podem ser vetores perigosos. 

Embora frequentemente autolimitada, a doença se alastra com facilidade em creches ou escolas. Os sintomas transformam o cotidiano: febre, bolhas doloridas na boca, mãos e pés, erupções que evoluem e podem levar à desidratação — e, em casos raros, a complicações neurológicas. 

Principais sinais observados:

• Febre e dor de garganta seguida de erupções

• Lesões dolorosas na boca, mãos e pés

• Mal-estar, vômitos e falta de apetite

• Risco elevado de desidratação
  O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, e os sintomas geralmente desaparecem em 5 a 7 dias. 

O diagnóstico é clínico, baseado nos sinais apresentados. O tratamento consiste em medidas paliativas: repouso, hidratação intensa, analgésicos e antitérmicos. A enfermeira Alyne Ambrogi, coordenadora da Viep, ressalta que evitar aglomerações e reforçar a higiene em espaços frequentados por crianças é determinante. 

Fonte: prefeitura de Ubatuba/SP